Atualmente uma escola que não tenha em seu currículo a informática e em suas dependências um laboratório de informática é considerado “tradicional” e o professor que, em seu planejamento diário não utilize as “novas” tecnologias não está conectado ao mundo globalizado.
Mas o que percebemos é que a maioria das escolas utiliza as tecnologias totalmente desarticuladas da proposta pedagógica, o que acaba por reduzir o conhecimento a informações estáticas e o aluno a um mero receptor de informações.
Perceber a dimensão estruturante das tecnologias permite que os alunos criem, participem, interajam, colaborem entre si, ao mesmo tempo em que exige uma nova visão do mundo e da escola.
Para Valente "o computador não é mais o instrumento que ensina o aprendiz, mas a ferramenta com a qual o aluno desenvolve algo, e, portanto, o aprendizado ocorre pelo fato de estar executando uma tarefa por intermédio do computador." (VALENTE, 1993:8).
Portanto, utilizar as tecnologias como um novo recurso na escola, uma nova ferramenta de trabalho, um novo instrumento que chama atenção dos alunos, implica em limitar os usos que as tecnologias nos proporcionam e empobrece a prática pedagógica do professor.