O autor Edvaldo Souza Couto, mestre em Filosofia, doutor em Educação e professor no Departamento de Educação na Universidade Federal da Bahia, em seu artigo Uma estética para corpos mutantes traz a discussão o uso das tecnologias sobre o corpo humano, principal objeto de consumo da atualidade.
A rapidez que o mundo contemporâneo processa novas informações tem influência direta no corpo humano. Assim esse corpo precisa responder as demandas que surgem necessitando ser ágil, rápido, resistente e sadio.
De acordo com o autor as novas tecnologias proporcionaram o processo de mudança tanto na sociedade como nos sujeitos, permitindo tratar o corpo de forma a amplificar suas capacidades naturais.
Essa estética para corpos mutantes ressalta que o corpo revisado, corrigido e projetado pelas técnicas, não é mais roteiro de filmes americanos de ficção científica, mas uma realidade atual.
Se por um lado, a busca de um corpo perfeito permite modificá-lo a nosso bel prazer, por outro lado permite recuperar movimentos, sentidos e limitações nunca antes pensadas, transformando o corpo numa máquina perfeita.
Assim, segundo o autor, as novas tecnologias nos possibilitam transformar o corpo num objeto em constante movimento, a experimentar variadas possibilidades e a vivenciar uma liberdade mutante e mutável.
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